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quarta-feira, 6 de março de 2013

Pânico Académico

Eu juro minha gente: isto está a torna-se um problema.
Como por esta altura já devem saber, eu sou este ano finalista de licenciatura. Até aí tudo bem. O problema é que a minha última Semana da Queima começa a provocar-me pesadelos. De todo o lado é gente a querer saber quando é, que eu compre o traje...enfim. E eu não quero saber. Pura e simplesmente não me inteteressa. E quanto mais insistem mais sufocada me sinto.

É preciso entender isto: Eu nunca praxei. Estive na praxe à volta de 10 mins. Nunca estive no Queimodromo. Eu odeio o Traje e tudo aquilo que ele significa. Eu não fui para a Universidade pelas tradições, nem sequer me dou especialmente bem com a Praxe do meu curso. A Serenata, a Benção não fazem qualquer sentido pra mim (eu não ponho os pés na Missa há quase 10 anos, e sinto-me desconfortável em Igrejas em geral)

Honestamente, eu só quero acabar o meu curso e seguir em frente. Daí que peço imensa desculpa se perder o meu tempo a pensar em fitas, e em fazer alguém gastar 100€ num fatinho feio todos os dias só para as fotografias me deixa um bocadinho sufocada, e se não tenho qualquer entusiasmo quando me falam do assunto com 2 meses de antecedència.

(Sim, eu tenho noção que este post é mais emocional que opinativo, mas uma pessoa tem de desabafar)

2 comentários:

Imperfect Mind disse...

Alguém que me compreenda!
Eu também quando lá chegar não vou comprar fatinhos, para quê? Só para usar um dia ou dois e ficar com um traje universitário na foto depois de gastar centenas de euros que podiam servir para qualquer coisa mais útil?
Mas vá, se têm dinheiro e gostam das tradições não tenho nada contra, apenas não quero passar por isso... nem pelas PRAXES!
Depois das histórias de pessoas que morrem e isso tudo prefiro não optar por isso...

http://imperfectm.blogspot.pt

Sara S. disse...

Se não é pela tradição, pelos costumes, pelas vivências de vários anos erguendo o traje, se é só para esses momentos finais, despojando todo o sentimentalismo e todo o significado do mesmo, como te disse, acho que não vale a pena realizar essa compra.
Há outras maneiras de festejar e de celebrar esse marco na vida de uma pessoa, há outras formas de assinalar esse ano de finalista.
E se a ideia da semana da Queima das Fitas te provoca pânico, é simples, optas por não comparecer às actividades académicas e podes sempre arranjar planos alternativos. Quer dizer, pode até não ser assim tão simples para ti, mas independentemente do que decidires, podes contar com a minha presença nessa etapa :) Se quiseres ir ao Queimódromo também podemos ir juntas hehe.
Para finalizar gostaria só de aludir ao tema da praxe mencionado no comentário anterior. É que a história das mortes e dos maus tratos são faladas em larga escala, como exemplo do que se anda a passar nas faculdades, mas não é verdade. Há sempre quem não tenha bom senso, quem simplesmente não seja boa pessoa e se exceda no que não deve, mas não quer dizer que seja a regra. É a excepção. E digo isto tendo conhecimento de causa, uma vez que me envolvi nessa experiência e sei de outras experiências semelhantes doutras faculdades. Essas tristes e lamentáveis histórias partem mais de um âmbito pessoal que da tradição em si, daí que actualmente não se possa caracterizar toda a praxe dessa forma. São erros e excessos de pessoas individuais, não de uma tradição de estudantes. Infelizmente as partes boas permanecem na ignorância... Pelo menos, a maioria delas. E um exemplo disso é que todos os anos, duas vezes em cada ano lectivo, se realiza um peditório para associações através dos caloiros, coordenados pelos doutores e veteranos. É só um exemplo da parte boa que a praxe é capaz de revelar.
Agora compreendo que não se é obrigado a gostar de tudo isto, pois cada um tem direito à sua opinião, mas ao menos que seja por conhecer os factos e não por partir para generalizações.
Beijinhos