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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Da nova lei das promoções...

Bem, parece que um Pingo Doce assusta muita gente. Tanto, que o governo decidiu que é preciso apertar as leis em relação a promoções. Porque o nível de vida neste País já não é impossível por natureza, bora lá proteger os produtores e entrar ainda mais no bolso dos pobres.

E perceba-se, eu entendo o lado dos produtores, e não estou de modo algum do lado dos intermediários. Mas algo está mal quando se tem de pagar muito mais caro pelo produto local do que pelo estrangeiro que deveria ter bastantes custos adicionais, por ser importado. E como disse aquela senhora na TV, nesta altura com a crise, faz falta que as coisas sejam baratas.

E depois, sejamos sinceros. Não são as promoções abusivas, por muito que possam dar a ganhar aos chamados operadores, mais do que aos consumidor, o maior problema dos pequenos produtores. O maior problema dos pequenos produtores é o País que temos, em que o tempo nem sempre ajuda, o solo está muitas vezes mal tratado, e incentivos e compensações nem vê-los.

E que depois ainda por cima está inserido numa União Europeia, que limita e restringe a produção, e nos obriga a comprar fora. E onde andam os governos para exigir à UE condições que protejam os nossos produtores?

Eu não me vou alargar mais, até porque não pretendo ser especialista e não conheço o documento, mas devo avisar que se é mais IVA que os srs. do Governo querem com esta ação de pseudo-caridade, podem esquecer, que o nosso dinheirinho vai direitinho para a Holanda...

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Da NSA, Snowden e as escutas...

E pronto, lá anda tudo a correr como galinhas sem cabeça outra vez. Eu sei que estamos na era da informação e isso assusta, mas exatamente por estarmos na era da informação é que já toda a gente devia estar à espera disto.

  • Prova nº1 - se há pirataria informática para pedófilia, roubos, hackers que destroem sistemas inteiros...porque raio não haveria de haver espionagem entre estados, ainda por cima quando falamos da maior agência de segurança do mundo?
  • Prova nº2 - pelo amor de Deus, a o Hitler já morreu há 50 anos e a Guerra Fria já passou há mais de 20... ainda há mesmo alguém que acha que a espionagem não existe?
  • Prova nº 3 - são os Estados Unidos . se eles conseguem inventar armas quimicas no Iraque, achavam mesmo que alguém escapava à paranoia deles?
  • E finalmente Prova nº 4 - ainda há mesmo alguém que ache que a diplomacia não era um jogo sujo depois do WikiLeaks????
A verdade é que, eu já li há quase um ano que os EUA tinham andado a investigar o Brasil de Lula. E peço desculpa se é ignorância minha, mas acho que isso já foi pré-Snowden.
É claro que Obama sabe... Obama só não saberia se não quisesse ou se outra pessoa o impedisse, por razões ainda maisgraves, pelo menos para ele e para a politica interna dos EUA. 
E é claro que é grave. Os EUA são um país paranoico por natureza, basta ver os filmes que por aí andam, e depois de 2001 ainda mais. Mas Obama era suposto ser o cúmulo da virtude e transparência, e em vez disso põe em causa a confiança e as relações com os seus maiores aliados, os escolhidos e os forçados.

Se me espantou? Não. Se me choca? Não. Se me incomoda? Não muito, seria de esperar. Só tenho pena que tenha de ser Obama a ir, por muito que não goste dele, e não outros que me incomodam mais. 

Estou é curiosa para saber que mais pode sair das Caixas de Pandora por essa internet fora...

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Podemos todos parar de perder tempo?

Se há coisa que eu cada vez mais reparo é que as pessoas nunca pedem o que querem. Seja um favor, uma oferta de emprego, o que quer que seja. E isso irrita-me. Se querem um comercial, um admnistrativo ou um especialista em contabilidade, não pedem um licenciado em relações internacionais.
Se querem um web designer, não pedem um licenciado em marketing. O mesmo se querem um designer gráfico.
E honestamente, já está na altura de esta gente perceber uma coisa: não é só a procura que se tem de adaptar à oferta. Se têm um lugar aberto há séculos, não vai aparecer um milagre e preencher o lugar só porque foram teimosos e continuaram á espera. E que tal pensarem que talvez sejam os vossos requisitos que estão errados? Não será tempo de se adaptarem também?
E já agora, para que fiquemos todos esclarecidos. Relações internacionais e relações empresariais não são a mesma coisa. Eles sabem línguas e nós também, mas nós somos aspirantes a diplomatas e politicos, eles a gestores. Nós aprendemos economia e direito sim, mas não para negociar contratos e fazer encomendas. Eles sim. Por isso façam o favor de parar nos fazer perder tempo, sim?

terça-feira, 22 de outubro de 2013

An Ancient Dilemma

Eu sou teimosa. E já me disseram esta semana que tenho um feitiozinho. E eu calei-me, mas podia ter respondido 'tenho pois!'. E um destes dias sei que vou pagar por ele. Só espero que não seja hoje.
Eu sou emocional e inexperiente, e por isso sempre que tento embarcar numa nova aventura é um acontecimento, que me deixa tão ansiosa como entusiasmada, e já tenho pago por isso, espero que não aconteça desta vez.
Eu sei que não devia fazer estas confissões num lugar público, onde toda a gente, incluindo pessoas que me podem garantir ou negar oportunidades podem ler, mas também sou irritantemente honesta, e por isso prefiro desabafar.
Hoje vejo-me de novo frente a frente com um dos meus mais antigos dilemas: estar ou não no Facebook. Ontem surgiu uma oportunidade, e hoje descobri que não ter facebook me pode impedir de agarrá-la. E parecia uma escolha fácil de manhã quando acordei. Pronto, é desta que crio um, começo a participar em mais sorteios, posso falar com este ou aquele amigo...e talvez até agarrar esta oportunidade.
Mas depois chegou a hora. Abri a página inicial do Facebook, decidida, e lembrei-me do porquê de não o ter feito até agora. Os murais que parece que nunca acabam depois de começarmos a gostar de certas páginas, as intrigas, as fotos indiscretas, as acusações... A verdade e que não me quero sujeitar a isso a nivel pessoal. Por muito bom que pudesse ser para a minha carreira, ou para o blog.
E por isso, enchi-me de coragem e disse a verdade à pessoa que pode retirar-me esta oportunidade que tanto quero.
Será teimosia? Não creio. Não vou negar que também o faço por uma questão de coerência, mas a questão não é essa, não sou aversa a trabalhar com o Facebook, vonfesso que visito Facebooks em buscar de fotos ou informação, e não teria problemas em usá-lo em termos profissionais.
Só que eu sou uma pessoa, e prezo a minha paz e privacidade, e no Facebook, as duas coisas são impossiveis de dissociar.
E por isso continuo, e continuarei, a fugir, por mais que me prejudique, que me dificulte a vida, por mais dificil que pareça na àrea que escolhi para mim.
Porque no fundo, é isso, uma escolha. E eu escolho ser honesta, comigo e com outros.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Nostálgia...

Têm sido dias nostálgicos. Ontem e hoje quero eu dizer.

Ontem passei a tarde com a pessoa que é a minha amiga mais intima desde os meus 10 anos...meia vida, portanto. Ela tem uma prima, que tem agora essa idade, e estuda precisamente na escola em que nos conhecemos. Ontem apareceu com os amiguinhos lá por casa. Foi estranho. Só vejo a menina uma ou duas vezes por ano e não tinha notado ainda o quanto ela tinha crescido. Foi ouvi-los falar de jogos que conhecíamos, mas não nos teríamos atrevido a jogar na idade deles, foi ouvi-los falar dos sítios por onde andávamos, e agora já não são os mesmos, das coisas que eles têm e nós nunca chegamos a ter.

 Foi um mar de recordações e memórias, que só tendem a acentuar, e estranhamente, cada vez mais vivas.

Coincidência das coincidências, de noite vi um antigo colega na TV. Têm noção do quão estranho isso é? Ver alguém com quem convivemos conviver com outra pessoa da mesma forma na TV? É estranho, e engraçado, e faz-nos comparar o que conhecemos daquela pessoa com o que ela está a mostrar, faz-nos querer adivinhar o seu futuro, mas mais que tudo faz-nos recordar outros tempos.

Não vou dizer que foram tempos fáceis, mas comparados com outros da minha vida, vejo agora que foram dos mais felizes.

E tendo em conta que ele vai estar de novo na TV hoje, não resisto a desejar-lhe boa sorte, vou estar a ver, atentamente, e a torcer por ele. xD

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Maddie

Bora lá meter o dedo na ferida, que já não o faço há muito, e tenho de deitar fora nalgum sitio sobre alguma coisa.

Eu confesso que não sou a pessoa mais atenta do mundo. Demorei dias a aperceber-me do caso Maddie, mas já na altura achei tudo aquilo muito estranho. Todo aquele aparato, os pais deixarem os gémeos sozinhos para ir fazer uma verdadeira turné promocional logo após perderem uma filha... tudo.

Mas agora já é demais. Poupem-nos a todos.

Passaram seis anos, o caso foi arquivado em Portugal passado dois, mas mesmo assim, uma ou duas vezes por ano surgem novas pistas que não levam a nada. Agora até meteram a BBC nisto.

Todos sabemos que os ingleses não gostam que lhes questionem a honra, e todos sabemos que os McCann são, e ao que parece cada vez mais, influentes, mas isto começa a ser patético.

Como é que é possível que eles demorem SEIS ANOS a provar que um suspeito era inocente, quando as circunstancias se revelam tão óbvias?

Como é possível aparecer uma nova testemunha, que só se lembrou SEIS ANOS DEPOIS que viu um homem ali.

Como é possível que um homem tenha estado apenas minutos antes de Kate McCann no quarto da menina e não se tenham cruzado?

E já agora, como é que é possível que as testumunhas possam ser inglesas, que são quase sempre, mas nunca os suspeitos?

Tenho de dar os parabéns à Scotland Yard e à BBC, porque realmente a construção do racicionio, falhas lógicas à parte até está bastante bem feita, mas ainda alguém acredita que esta investigação vai dar frutos?

Eu tenho as minhas teorias, que não vou revelar, porque já me chega ser polémica, não quero também incorrer em atividade criminosa, mas toda esta situação me dá uma real volta ao estomago.

domingo, 6 de outubro de 2013

Das revistas de Música em Portugal (aka Blitz)

Sabem, isto hoje vai ser diferente. Porque este belo, espero eu, artigo vai ser muito pessoal, sem ser exatamente sobre mim. Este post surge de uma cogitação que tenho há anos, e que se tornou séria quando fui atirada de para-quedas para que a fase 'tens de decidir o que fazer da tua vida'. E eu tentei adiar, porque tenho a impressão que corro o risco de ser idiota, mas não o posso fazer mais.

A minha paixão é a música, o meu talento é a escrita. Ou pelo menos foi do que me convenci ao longo dos anos. Sempre me imaginei a trabalhar numa grande revista de música, tipo Rolling Stone, Billboard, NME, até uma Kerrang! ou Rocksound. Depois um dia descobri que dificilmente sairia deste País, e foquei as minhas esperanças numa tal de Blitz. Vá, é a mais conhecida, mais reconhecida e mais generalista das quase inexistentes revistas de música no nosso País, e por isso tornou-se o meu sonho.

A questão é que, ao longo dos anos, concluí que, na verdade não gosto de ler a Blitz. Eu devo ter uns 4 ou 5 números da revista aqui por casa, se tanto, porque eu tentei, a sério que sim...mas a verdade é que não me identifico com ela.

E porquê? Porque sempre que vejo a Blitz nas bancas, está alguém morto ou pelo menos bastante ultrapassado na capa. Porque reconheço todas as bandas citadas pela dita capa, mas a maioria delas atingiram o seu auge nos anos 90 ou antes. Porque na verdade penso, e posso estar enganada, não sou dona da verdade, que a versão impressa da Blitz está perdida no tempo .ligada a um grupo elitista que terá a mesma idade dos seus jornalistas e editores, e que portanto apenas ouve música de outros tempos.

Eu sonho trabalhar na Blitz sim. Mas na Blitz mais na sua versão online. Sonho que um dia se possa encontrar na suas páginas uma revista verdadeiramente generalista, que não tem medo de falar não só de Nirvana e Janis Joplin, mas também dos Expensive Soul, dos Azeitonas, de Miley Cyrus e de Katy Perry.

Eu sonho com o dia em que a imprensa portuguesa seja um lugar que a Blitz, ou qualquer outra revista de música, nem que tenha de ser eu a fundar uma, possa ser realmente generalista, atual, representativa de todos os amantes de música, pelo menos da dita "comercial".

Serei assim tão sonhadora?