BLOGGER TEMPLATES AND Tagged Layouts »

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ratos, queijo e armadilhas

Bem,  parece que acabei de me tornar uma estatística. E nem sequer é a do número de desempregados.
A vida não está fácil. Não está fácil em geral, muito menos para quem está limitado a uma pequena escolha de profissões e àreas geográficas, por uma razão ou por outra.
Não tendo uma formação particularmente útil, e sem experiência, uma pessoa à procura de ocupação responde a tudo em que pareça possível darem-lhe uma oportunidade. A questão é, no desespero, somos apanhados por muito boa gente que se aproveita para fraudes.
A noite passada, estava o meu telemóvel no modo de silêncio a carregar, recebi uma chamada de um número de telemóvel que não conhecia. Como não tive oportunidade de atender e ando em busca da dita oportunidade, fiquei preocupada, apesar de achar absolutamente indecente as horas a que fui contatada.
Esta manhã lembrei-me de pesquisar o número no Google, e descobri que aparentemente pertence a uma empresa que tem uma reputação menos elogiosa. Pior, a uma empresa para a qual, tanto quanto sei, nunca me candidatei (eu fui ver aos meus emails). O que torna as coisas mais complicadas, porque ao que parece, a dita tem várias encarnações, o que a torna difícil de evitar. Já para não falar que fico sem saber como é que me candidatei para trabalhar para eles.
Isto é complicado, porque uma pessoa arrisca-se a candidatar-se a um esquema sujo, para uma função que não tem nada a ver com o anunciado, e assim é quase impossivel evitar cair na armadilha.
Fico feliz por não ter atendido, porque não saberia lidar com a situação. E sei que se aquele número voltar a ligar, provavelmente não vou atender. Mas isso não me deixa menos indefesa em relação a estas situações. E quem sabe quantas mais vezes vou passar por isto, tendo em conta o número de ofertas anónimas que por aí andam, já para não falar das que não são anónimas, mas são como pedófilos a apanhar criancinhas nos chats, se é que me faço entender.