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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O pequeno homenzinho dourado...

Desculpem desde já se este não for o mais eloquente dos discursos, não estava nos meus planos chegar a esta hora já supremamente cansada. E nem sequer fiquei a noite acordada a ver os Óscares, nunca foi o meu estilo.

E verdade seja dita, continua a não ser, daí não poder explicar o meu cansaço com uma noite longa. Mas este ano estive um pouco mais entusiasmada, porque como dizia uma cinéfila que eu conheço "foi bom ver mais comédias e filmes independentes". E eu subscrevo.

Temos de admitir que os nomeados deste ano, na sua vasta maioria, eram pouco prováveis. E eu fiquei feliz com o resultado da noite, uma ou outra excepção à parte.

Eu vi aguns dos filmes nomeados e vencedores em várias categorias: Seis Sessões, Anna Karenina, Guia Par aUm Final Feliz e o agora incontornável Argo. Não vi nem Lincoln, nem Les Miz, nem Django, nem Pi. Mas percebo os prémios de alguns, outros nem tanto - já ouvi dizer que Lincoln é bom para fazer uma sesta, mas mesmo assim...

Dou os meus sinceros parabéns à Jennifer Lawrence, é sempre um prémio merecido. Mas acho que, e não querendo desfazer do outro senhor, o Robert DeNiro era quem mais merecia um homenzinho dourado naquele filme.

Dou os meus parabéns ao Ang Lee, que muito admiro, e á Adele, apesar de achar que provavelmente haveria música melhor.

Mas sobretudo dou os meus parabéns ao Ben Affleck, que bem merece o reconhecimento de novo, após todos estes anos,  e ao Clooney e ao outro senhor que agora não sei o nome.

ARGO F**K YOURSELF! =D

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Bullying futebolístico

Sabem, às vezes não consigo evitar falar de futebol. Porque mesmo quando não lhe nenhuma, há sempre algo que me irrita. E não, não estou a falar das eleições do meu Sporting.

Estou a falar da relação dos treinadores de bancada do FC Porto com o Varela. Eu juro que não percebo a embirração, muito honestamente. O rapaz tem-se esforçado tanto, e nunca é reconhecido.

Foi dispensado do Sporting pelo sr. RiscoMeio, que depois há dois anos, se a memória não me falha, deveria estar felicissimo de o ver naquele campeonato que já nem sei de que era, para o caso não interessa, quando fazia algo que Ronaldo não conseguia: marcar golos se não me engano aos gigantes dinamarqueses.

E diga-se, aposto que para os ditos treinadores de bancada ele na altura era o maior.

O problema é que os adeptos do FCP são, entre muitas coisas, mimados e mal-habituados. E não é de ele ter sido jogador do Sporting, porque até o Izmailov já é o maior, é mesmo problema do coitado do rapaz, que nunca há-de ser tão fantástico como o James, o Atsu (santinho!) ou mesmo o já referido russo.

Até o ser.

No futebol passa-se de besta a bestial todos os dias. Mas o Varela, talvez por ser assim escurinho, normalmente é a besta.

Por isso dou os parabéns ao Villas Boas e ao Pereira por não ouvirem os barulhos de fundo, e esperarem pacientemente que o Varela esteja no dia bestial.

Até porque se eles continuam assim, por mim era: Volta pro Sporting, que estás perdoado e o sr. RiscoMeio já cá não está pra falar!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Da história do IVA e das faturas...

Ahhhh...eu adorava que os srs. do CDS parassem de pensar (não sei se a culpa é deles, mas tresanda ao estilo deles...)...é que só saem ideias estúpidas e pidescas...

Que me digam que as faturas vão passar a ser obrigatórias, eu percebo. Que nos aconselhem a pedir sempre, OK. Até porque só faz sentido aumentar o IVA se ele realmente entrar nos cofres.

Agora, que me digam que vão pôr um candeeiro à porta do café pra me multar se não pedir uma fatura de 45cents todos os dias de manhã...aí já me passo.

Pra já, porque não me apetece deixar o meu NIF por todo o lado tipo impressão digital, só porque decidi comprar uma caneta BIC ou um postal de uma qualquer cidade que visite por um dia.

E depois porque nem sempre terei o papelinho, e a culpa não é minha. Como já vos deve ter acontecido, na minha faculdade a comida é de pré-pagamento, e depois quando a vamos buscar ficam-nos com o ticket...vou levar uma multa por uma prática que me é alheia?

É que eu nem sequer estou a falar de uma visita a um bordel "quando for legal", estou a falar do meu almoço, que ainda é das melhores partes de um longo dia de aulas...

E se querem que vos diga, até me admira ainda não ter vindo nenhum ambientalista queixar-se do desperdício de papel que tanta fatura vai provocar...será que só eu que nem sou dessas coisas é que pensei nas coitadas das arvores?


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um texto muito pertinente

Há bocado li um texto no livro que podem ver acima, e em tudo me identifiquei com ele, por isso decidi partilhar. Podem encontrar o original no livro (que muito vos aconselho) ou AQUI.


"Mania esta de termos que ser explorados no início da carreira, como se tivéssemos que ser sujeitos a uma qualquer humilhação. Mania esta das empresas se habituarem aos estágios não remunerados e findo os 3 meses "que era muito bom e tal, mas que infelizmente por razões logicamente financeiras não será possível integrá-lo!". Não interessa se era bom, se fazia falta, se tinha talento, se teve uma atitude diferenciadora em relação a todos os outros, o que interessa – isso sim – são os 3 meses. E os 3 meses acabaram e ali vêm outros. Mais 3. Mais 3 meses. É o preço da experiência. As empresas querem pessoas com experiência mas novas, para não pagarem muito e por perceberem que estas ainda não têm bem a certeza de quanto é que valem. As pessoas com experiência e com uma certa idade que já dói a deitar, sabem exactamente o seu preço. E o problema é esse. As empresas não gostam de pessoas que sabem o que valem e ao mínimo pedido de aumento "Temos aqui sindicalista!". E daí tudo fazerem para não termos grandes ideias, nem termos muitas vezes razão, porque obviamente as melhores ideias valem dinheiro e isso pode levar à tal conversa a pedir aquela tal coisa que ainda há pouco falávamos. O aumento, lembram-se? Uma palavra maldita como aquelas que não se podiam dizer nos regimes ditatoriais e que é preciso falar baixinho e olhar duas vezes para um lado e para o outro, como se fossemos atravessar uma estrada junto a uma curva de pouco visibilidade. Fala-se em aumento e os patrões pedem logo um copo de água e os medicamentos para a tensão arterial. Tem-se uma ideia que sabemos ser vencedora, e logo o patrão, vendo que é tão boa, trata de nos tolher a alma como o frio nos dias de Inverno em que temos de ir trabalhar. Não interessa se é boa, o que importa mesmo é que o funcionário não cresça para não lhe pedir aquilo que sabemos. E depois, se houve uma ideia boa, ele sim é que a teve" mesmo que estas sejam um tudo-nada iguaizinhas à que lhe havíamos dado no dia anterior". E assim, criou-se o hábito de só nos darem um aumento quando somos cobiçados por outra empresa e aí sim, ouvimos aquilo que nos faz lembrar os primeiros dias em que íamos para a cama ranger paredes. Que somos muito importantes e tal, indispensáveis, essenciais para, bonitos para, tome lá dinheiro para, nem pense em sair para. E na maior parte das vezes, esta conversa já chega tarde para, porque a vontade de sairmos é imensuravelmente maior do que ficarmos para. A vontade de os fazermos perceber o quanto valíamos. De os fazermos saber o nosso valor quando sempre lhes havíamos dito. Gritando com a certeza do público do Preço Certo. Trazendo sempre bolinhos regionais para o Fernando Mendes."

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

What in the name of God?

A semana passada foi-me dada a oportunidade de ler este livro. E eu decidi falar dele aqui, porque vou fazer um post grande no outro blog sobre livros bons que tenho lido, e este não é um deles.
Como amante da Grécia Antiga, achei que ia gostar desta perspetiva moderna, enlaçada em ironia e critica social, mas a verdade é que não apanhei o génio deste livro.
Gosto da estrutura, com as definições tipo dicionário e as citações no início dos capítulos, que até são bastante engraçadas, mas acho os capítulos curtos um bocado fora do normal, e há partes que são desconexas ou simplesmente demasiado literais ou cortadas no sitio errado. Mas a verdade é que a história até é aliciante, detalhes à parte, e alguma da ironia piscou o olho ao meu humor negro, por isso lá li numa pressinha. Afinal de contas, estava curiosa para saber como acabaria tal absurdo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Direitos do Homem?

A semana passada, pela primeira vez desde que me lembro, o Constitucional fez o que devia: negou os recursos dos vários arguidos do Processo Casa Pia.

Até aí tudo bem, certo? Pois, o que me deu a volta ao estomago não foi isso. Foi saber que há quem vá recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Direitos Humanos? Are you kidding me? Que direito humano do sr. Cruz é que foi atingido? O de não forçar crianças a fazer coisas que não querem? O de não as intimidar? O de não suprimir os direitos dos outros?

Que o sr. Cruz dorme como uma pedra mesmo com a consciência pesada, ou que ele não a tem de todo já nós sabíamos. Mas começo a suspeitar que nas Faculdades de Direito se faz algum voodoo que suprime o bom senso dos futuros advogados e juízes...

Pergunto-me onde andam essas grandes organizações humanitárias e as suas multidões nestas alturas...eu manifs, só vê-las, mas depois de escrever isto já durmo mais leve.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

A justiça dos concursos, sorteios, etc.

Eu tento. Dizem que sou uma pessimista. E mesmo assim tento. Refazer testes, fazer contatos, escrever este blog. E sobretudo entrar em concursos e sorteios.
E apesar de nunca acreditar realmente nisso, peço desejos quando vejo capicuas no relógio e todos os dias rezo para que seja o meu dia, espero que o destino traga boas notícias.
E apesar de tudo, raramente chega.
Eu sei que estou longe de ser a pessoa com pior sorte nestas coisas. Mas tenho uma sorte malévola, que raramente me decide favorecer quando realmente interessa. E talvez haja uma razão para isso. Talvez haja uma razão pela qual por mais que tentemos, por mais que queiramos com toda a nossa vontade, e por mais que a sorte que nos queira ajudar, há sempre alguém que quer mais, que tenta mais, ou que tem uma sorte mais fiel.

Ou seja, há sempre alguém que não se deixa levar pela sorte e toma todas as situações nas suas mãos, que sabe jogar o jogo melhor que nós. E é por isso que temos todas as semanas a muy-frustrante sensação de ver sempre ganhar os mesmos nomes, qual Benfica na Taça da Liga.

E que juramos, nada contra aquelas pessoas, que se pudéssemos as matávamos, ou ao maldito dispositivo eletrónico que lhes escolheu os nomes, ou ao infeliz que inventou as regras.

Mas não fazemos isso. No fundo, apenas desejamos,em vão, que essa gente se esqueça de jogar ao Euromilhões na semana a seguir, a ver se o nosso nome aparece em vez do deles.

Até ao dia em que deixamos de tentar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

São rosas, senhor, são rosas!

Não sei bem porquê, esta semana tenho estado a pensar no Milagre das Rosas. Vocês sabem, aquele que diz que a Rainha Santa Isabel transformou o pão que levava no regaço para os pobres em rosas para o esconder de D. Dinis.

Eu ás vezes pergunto-me porque raio cria a memória coletiva estes mitos. É que para já, não enganou ninguém, que D. Dinis devia ver o TV Rural (esse é outro em que tenho pensado e sobre o qual queria escrever, mas temo não perceber muito do assunto), e sabia que não havia rosas em Janeiro. E depois, porque a única vantagem que o golpe teve foi salvar o Santissimo rabo da Rainha Santa. Isto é, a não ser que as rosas depois se tenham voltado a transformar em pão, mas a lenda não fala disso, por isso suponho que as rosas devem ter adornado o Mosteiro de Santa Clara, mas não mataram a fome a ninguém.

Da mesma maneira que ir todos os anos a pé a Fátima não vai fazer o Benfica campeão...a não ser que a Nossa Senhora encarne os árbitros que os ajudam todos os anos a ganhar a Taça da Liga...

Santa Isabel, Senhora de Fátima...muitas santas neste país, mas verdade seja dita, milagres que era bom, esses escasseiam, como o pão em Coimbra que as rosas substituíram.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

TV Rural, qual é o mal?

Eu sei que esta questão já tem mais barba que o Pinto da Costa, e deve ser tão relevante como a roupa interior do Liedson, mas tenho mesmo de dar a minha colherada.

O governo quer reinstituir na RTP, que ainda é deles de qualquer dos modos, o velhinho e extinto lider de audiências (pelo que me têm dito), TV Rural.


Ora bem, tirando o óbvio facto de que o governo nem sequer queria a RTP há bem pouco tempo, e que portanto não deveria ter poder de decisão, nem sequer de sugestão nestas matérias, não vejo o escândalo.

Afinal, o serviço público deve ter, e tem um pouco de tudo - programas regionais. religiosos, científicos  debates, séries americanas...- então, porque não um programa sobre agricultura?

Eu não veria, não é o meu estilo, mas acho bem, se for um programa de ponta, a mostrar uma agricultura moderna e sustentável, que atraia os jovens para a atividade, a desenvolva, faça crescer o país e nos torne menos dependentes de fruta espanhola.

E se  não for por mais nada, porque como já foi mencionado, era um lider de audiências, e nós sabemos que disso a RTP bem precisa.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Das novas secretarias de Estado...

Bem, eu tenho-me abstido de escrever mais, porque ao que parece não há grande interesse em ler as minhas divagações, e as que tenho tido não são de tudo muito sanas, mas hoje mais um vezes tenho de falar de politica.

Lá toda a gente anda a falar do novo Secretário de Estado da Inovação e do Empreendedorismo. Epah, honestamente acho que andamos a perder o nosso tempo. Para já, porque muita gente idónea faz parte daquele governo e continuará a fazer pelo menos por mais um ano. E depois porque, penso eu, mais preocupante que a idoneidade do Sr. Secretário de Estado - que eu até acredito que o seja, se assim o quiser - são as próprias Secretarias que foram criadas ou remodeladas ou como quiserem chamar.

Porque num país com uma economia cada vez mais estagnada, o Governo, que até é quem mais contribui, tem a distinta lata de ter uma Secretaria de Estado da Inovação e Empreendedorismo. Num país com um crescente número de desempregados, nomeia-se um sr. Ex-UGT para Secretário de Estado do Emprego.

As minhas conclusões: primeiro que tudo, you got to be kidding me! E segundo, ninguém me convence que nomeações tão por demais polémicas só podem ter um objetivo: distrair atenções. E estão a conseguir, que a seguir ás crises no Sporting e no PS, não se fala de outra coisa.

E é tudo, por agora.