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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Ai Costa, a vida Costa!

Estou furibunda com isto do PS, e ainda mais pelos cabelos com António Costa. Tanto que nem sei por onde começar.

As Europeias foram um desastre, para todos menos Jerónimo e Marinho, diria eu. Mas mais que tudo foram um desastre para Portugal, e de certa forma para a democracia. Não foi a tal vitória do PS, mas também não foi a derrota que o (ainda mais derrotado) governo quer deixar parecer. A vontade de 30% dos Portugueses não é nem devia ser tida como representativa. Sobretudo em condições excecionais como estas.

E eu odeio o timing de Costa. ELE É PRESIDENTE DA CAMARA DE LISBOA. Se quer mais tachos, que se meta numa empresa qualquer (ouvi a dona Inércia chamar por ele...). Já é a terceira vez que ele faz este jogo, e não sei porque nunca o leva para a frente, mas sei que desta feita ele avança porque sabe que tem o tempo em Lisboa contado e quer subir o poleiro. Pura e simplesmente.

Se Seguro não conduziu bem a campanha? Talvez não, mas alguém o fez? Ele fez a campanha que podia fazer quando todos (estou a olhar para vocês, BE) lhe faziam tiro ao alvo. E agora o resto do PS pegou no arco e nas flechas e juntou-se à festa. Acho isso estupido, e desleal, e é por isso que o PS ainda não derrubou o governo. Porque enquanto o PS se derruba a ele mesmo a cada eleição, os amigos do Coelho continuam juntinhos, mesmp errados e a perder.

E mais, dou-lhes razão noutra coisa: se Costa quer a liderança do PS, tem de abandonar Lisboa e é já. Nada de assumir a liderança e depois deixar Lisboa a 'arder' para ir para São Bento.

Para mim, Costa é um oportunista em quem eu não confio. E faço já aqui uma promessa: sejam antecipadas ou a tempo, se Costa for candidato às próximas legislativas, o PS perde o meu voto. E se este governo continuar por isso, temos pena.


terça-feira, 20 de maio de 2014

São Europeias, gente!

Já não falava de politica há algum tempo. Confesso que tenho evitado prestar demasiada atenção ao circo que é a politica no nosso país, mas a campanha para as Europeias (são domingo, dia 25, parece que nem vai estar Sol, por isso toca a ir votar!) está a dar comigo em doida.

Eu percebo, que o governo está numa posição precária. Percebo que neste país todas as eleições são ensaios para as legislativas, e que pela coerência, até convém manter o discurso.

Mas há algo que as pessoas parecem não perceber, partidos incluídos. SÃO EUROPEIAS, NÃO LEGISLATIVAS. Na Europa, pouco importa se o S+ocrates chamou a Troika ou não, ou mesmo se o Portas comprou submarinos. Não se pode fazer campanha para consumo externo como se faz para interno, até porque o Parlamento Europeu não é a Assembleia da República.

No Parlmento Europeu não há Portugal, Espanha, França, muito menos PS, PSD, BE. No Parlamento Europeu há Blocos que reunem vários partidos, independentemente do país. E é nisso que as pessoas deveriam pensar. Nas figuras que levam e no Bloco em que elas se vão inserir e qual o Bloco que vai ajudar mais Portugal.

Mas quem pode censurar os Portugueses por pensarem que estão nas legislativas, quando a campanha é feita como se fosse o mesmo? Já ouvi falar mais em Sócrates e Passos Coelho que em Assis e o sr. do PSD, que de tanto ouvir falar nele, nem sei o nome. Não oiço ninguém explicar o que vai fazer por Portugal lá fora, nem mesmo a CDU, que até tem uma boa história no Parlamento Europeu.

Depois queixem-se que as pessoas preferem ir passear ou ver a abertura das portas do Rock In Rio...

PS: Nem me venham falar nas montanhas de movimentos, que até me deixam enjoada!

domingo, 4 de maio de 2014

Dia Da Mãe...

Hoje é Dia da Mãe, e com ele vêm as estatísticas. E não são das boas. Eu ainda sou do tempo em que as mulheres portuguesas tinham em média o fabuloso valor de 1.5 filhos. E já na altura se dava o pânico. Agora, a média está no ainda mais fabuloso valor de 1.27 filhos. A população está envelhecida, as nossas reformas mais ameaçadas pela falta de quem contribua para a Segurança Social do que propriamente pela Troika. Por este andar, lá para 2030 nem valerá a pena celebrar o Dia da Mãe em Portugal, porque não haverão fihos para as homenagear. É este o futuro para que Portugal caminha: um deserto em que o rir das crianças é uma memória de outro tempo, e a palavra 'mãe' está prestes a deixar o dicionário. Dá que pensar, não? Feliz Dia da Mãe, celebremos as nossas, que não sabemos se o farão por nós.